Com Peaches a começar às 03h00 e Dezperados às 04h30
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
O 11 de Setembro
O 11 de Setembro nos Estados Unidos provocou entre 102.417 e 111.938 mortes civis no Iraque.
Provavelmente estes civis eram todos terroristas e estariam implicados com as implosões das torres 1, 2 e 7 (a torre que caiu com o vento que se fazia sentir naquele dia) do World Trade Centre.
Cada vez que vejo os aviões a embater nas torres lembro-me de uma história que me contaram quando estive em Cuba.
Em 25 de Janeiro de 1898, o couraçado americano Maine encontrava-se ancorado em Cuba, então uma colónia espanhola, perto do porto de Havana. No dia anterior, tinha havido uma recepção no navio às autoridades espanholas, que decorrera num ambiente cordial.
Subitamente, uma gigantesca explosão vinda de baixo, abriu um grande rombo parte da frente do casco, e o navio afundou-se rapidamente no porto. A maior parte da tripulação do navio dormia na parte da frente, e não conseguiu escapar ao afundamento.
Tripulações de navios espanhóis próximos lançaram barcos salva-vidas e acorreram em auxílio. Os oficiais e tripulações espanhóis fizeram todo o possível para acudir e salvar os pobres tripulantes do Maine.
Balanço final: 254 marinheiros morreram e mais 59 ficaram feridos. Dois morreram pouco depois.
Para os jornais americanos, não havia dúvidas quanto aos culpados: os espanhóis tinham cobardemente atacado o couraçado americano. O New York Journal de Randof Hearst até publicou desenhos de como os espanhóis tinham amarrado uma mina ao casco do Maine e a tinham detonado à distância.
Entretanto, acontece uma pequena revolta dos cubanos, e os espanhóis encerraram alguns insurrectos em campos de concentração.
Nos Estados Unidos, os espanhóis foram demonizados. Os jornais mandaram centenas de repórteres, incluindo Frederick Remington, para cobrir a "resistência dos heróis cubanos contra o domínio opressivo dos espanhóis".
Já há meses os jornais americanos pintavam um quadro vívido da horrível opressão dos espanhóis, que agora estava a encerrar os cubanos em "campos de morte".
Cabeçalhos chocantes: "canibalismo espanhol", "Tortura desumana", "Guerreiras amazonas lutam pelos rebeldes".
Remington, entretanto, telegrafava ao seu chefe: "não há guerra. Peço para voltar". Seu chefe respondeu "mande as fotografias, que da guerra encarrego-me eu."
Na sequência do incidente do Maine, o congresso aprovou uma verba de 50 milhões de dólares para financiar a guerra.
"Lembrem-se do Maine!" foi o mote que deu origem à guerra Hispano-americana.
Não foi preciso passar muitos anos para se comprovar que o Maine tinha sido afundado pelos próprios americanos para causar um Casus Beli que justificasse a sua guerra de conquista das colónias espanholas.
Provavelmente estes civis eram todos terroristas e estariam implicados com as implosões das torres 1, 2 e 7 (a torre que caiu com o vento que se fazia sentir naquele dia) do World Trade Centre.
Cada vez que vejo os aviões a embater nas torres lembro-me de uma história que me contaram quando estive em Cuba.
Em 25 de Janeiro de 1898, o couraçado americano Maine encontrava-se ancorado em Cuba, então uma colónia espanhola, perto do porto de Havana. No dia anterior, tinha havido uma recepção no navio às autoridades espanholas, que decorrera num ambiente cordial.
Subitamente, uma gigantesca explosão vinda de baixo, abriu um grande rombo parte da frente do casco, e o navio afundou-se rapidamente no porto. A maior parte da tripulação do navio dormia na parte da frente, e não conseguiu escapar ao afundamento.
Tripulações de navios espanhóis próximos lançaram barcos salva-vidas e acorreram em auxílio. Os oficiais e tripulações espanhóis fizeram todo o possível para acudir e salvar os pobres tripulantes do Maine.
Balanço final: 254 marinheiros morreram e mais 59 ficaram feridos. Dois morreram pouco depois.
Para os jornais americanos, não havia dúvidas quanto aos culpados: os espanhóis tinham cobardemente atacado o couraçado americano. O New York Journal de Randof Hearst até publicou desenhos de como os espanhóis tinham amarrado uma mina ao casco do Maine e a tinham detonado à distância.
Entretanto, acontece uma pequena revolta dos cubanos, e os espanhóis encerraram alguns insurrectos em campos de concentração.
Nos Estados Unidos, os espanhóis foram demonizados. Os jornais mandaram centenas de repórteres, incluindo Frederick Remington, para cobrir a "resistência dos heróis cubanos contra o domínio opressivo dos espanhóis".
Já há meses os jornais americanos pintavam um quadro vívido da horrível opressão dos espanhóis, que agora estava a encerrar os cubanos em "campos de morte".
Cabeçalhos chocantes: "canibalismo espanhol", "Tortura desumana", "Guerreiras amazonas lutam pelos rebeldes".
Remington, entretanto, telegrafava ao seu chefe: "não há guerra. Peço para voltar". Seu chefe respondeu "mande as fotografias, que da guerra encarrego-me eu."
Na sequência do incidente do Maine, o congresso aprovou uma verba de 50 milhões de dólares para financiar a guerra.
"Lembrem-se do Maine!" foi o mote que deu origem à guerra Hispano-americana.
Não foi preciso passar muitos anos para se comprovar que o Maine tinha sido afundado pelos próprios americanos para causar um Casus Beli que justificasse a sua guerra de conquista das colónias espanholas.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Grüne Soße
O nome Grüne Soße não me dizia nada até segunda feira, a minha negligência em investigar os destinos de viagem tornaram o Grüne Soße num dos piores pesadelos da minha vida.
Geralmente quando te convidam para beber um copo e petiscar qualquer coisa, esse é um momento positivo, geralmente....
Após um dia de trabalho em Frankfurt os germânicos convidaram os tugas para um momento de confraternização, foi simpático da parte deles e os tugas ficaram sensibilizados.
Quando perguntaram aos tugas o que queriam comer, por uma questão de ingenuidade a resposta foi:- escolham vocês algo típico, nós gostamos de tudo. ERRO
Os germânicos pediram o Grüne Soße.
Pergunta seguinte, o que querem beber? e os tugas por uma questão de ingenuidade responderam:- escolham vocês algo típico, nós gostamos de tudo. ERRO NÚMERO DOIS
Os germânicos pediram a bebida que não sei o nome, mas era vinho de maçã.
Após uma pequena explicação que apesar de Portugal estar na bancarrota, o tuga trabalha que nem um cão. E se hoje somos conhecidos como os chulos da europa nº 2 logo a seguir ao gregos, essa situação não se deve aos que trabalham, mas sim aos que andam a encher o cú lá para os lados de São Bento. Lá chegou o repasto.
Quando eu vi o Grüne Soße vi logo que tinha sido burro e que a coisa ia correr mal, o boneco abaixo pode não ser elucidativo, mas vou tentar descrever o que me apareceu à frente.
Duas batatas cozidas grandes e inteiras, dois ovos cozidos partidos e o molho das 7 ervas.
Se o aspecto é mau, o sabor era agressivo, dei uma garfada, outra e a seguir outra e já não me apetecia dar mais nenhuma. Mas ainda faltava tanto... Era um prato destes para cada um. Pensei em ajudar a empurrar com o o vinho de maçã, podia ser cidra, mas não era... Já bebi muito vinho carrascão, mas ao pé deste parecem barca velha.
Enquanto empurrava batata bem ensopada com o molho de erva para dentro da boca, só pensava que ainda tinha meio prato para enfiar goela abaixo, o germânico nº 1 já tinha limpado o prato, o germânico nº 2 para lá caminhava, o tuga ao meu lado continuava a comer concentradíssimo.
Só me vinham quatro palavras à cabeça, TOU-FO-DI-DO!!!!!!!!! Lá enfiei aquela merda toda pela boca, despejei o vinho logo a seguir e fiz força para o gregório não andar por ali.
Grüne Soße nunca mais, se o refrigerante do continente é só a pior bebida do mundo, o Grüne Soße é o prato que o acompanha melhor...
Se forem a Frankfurt não inventem, comam só salsicha
O preço nem sempre significa qualidade
Nem sempre, mas quando o preço de um produto é demasiado baixo geralmente a qualidade é baixa ou não tem mesmo qualidade nenhuma.
Num destes dias ia para a praia, como não tinha nada preparado comprei qualquer coisa que não me lembro bem o que era para comer, e para beber comprei uma garrafa de 2 litros de Refrigerante de Laranja sem gás do Continente. Este aqui abaixo:
O critério de escolha foi o preço, por somente 39 cêntimos não havia como não levar.
Mais barato que a água...
Ainda pensei em comprar 5 ou 6 garrafas, ou simplesmente escondê-las atrás na prateleira, não fosse alguém fazer a mesma descoberta que eu.
A minha ilusão durou algum tempo, posso mesmo dizer que desde o Continente até à praia fui verdadeiramente feliz, mas infelizmente a vida já me fez saber que a felicidade é efémera.
De toalha estendida e com os pés bem enterrados na areia decidi saciar a minha sede, rodei a tampa e levei a garrafa à boca. Parei para degustar o sabor da laranja e de repente... o mundo desabou em cima de mim, não soltei um -fodasse mas que merda é esta??? porque estava muita gente à minha volta.
Já bebi muita coisa má, mas como aquilo nunca tinha bebido. Acho que se fosse mijo fresco era capaz de ser melhor.
Por favor não bebam este refrigerante, é mau demais para ser verdade.
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