Hoje fui ao Indie Lisboa, não sabia bem ao que ia, nem o nome do filme, nem o seu realizador.
Após anos e anos de Festroia, onde assisti tanto a grandes filmes como a péssimos filmes, onde sai da sala após 10 minutos, mas sobretudo onde dormi relaxadamente enquanto a bobine rodava, achei que estava preparado.
O filme em exibição era "Pelas Sombras" da Catarina Mourão, curiosamente no ano passado vi "A minha aldeia já não mora aqui" da mesma realizadora, terá sido coincidência? Talvez não.
Primeira nota, e positiva, a Culturgest tem uma bela sala, bonita, espaçosa, bancos confortáveis, demasiado talvez.
O filme começou, e como já é habitual no indie a sala estava cheia, os primeiros minutos de filme infelizmente não conseguiram captar a minha atenção, porque não ia preparado para um documentário. Como tal, tive de fazer uma pequena pausa mental, para descansar de um dia cheio de trabalho.
Geralmente o tempo médio de sono por sessão são trinta minutos, e acredito que tenha atingido essa média durante a sessão de hoje.
Após esse pequeno interregno, assumi uma postura firme e atenta, de forma a aferir se o meu contributo financeiro via Ministério da Cultura, Instituto Cinema e Audiovisual, RTP, e outros para onde são canalizados os meus impostos, está ou não a apoiar o cinema português de forma correcta.
O documentário era um retrospectiva sobre a vida artistica de Lourdes Castro e seu quotidiano, uma artista insular que ficou famosa pela forma como trabalha as sombras. De facto tem um trabalho muito interessante.
Terminado o filme, e após uma avassaladora salva de palmas que mais parecia um avião da TAP carregadinho de portugueses a aterrar em Reykjavik em plena nuvem de cinza, assumo o meu falhanço perante a arte cinematográica. Não me senti arrebatado perante este filme, mais, achei que o "A minha aldeia aldeia já não mora aqui", dentro do género é muito melhor que este, e não teve nem metade da ovação.
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