O 11 de Setembro nos Estados Unidos provocou entre 102.417 e 111.938 mortes civis no Iraque.
Provavelmente estes civis eram todos terroristas e estariam implicados com as implosões das torres 1, 2 e 7 (a torre que caiu com o vento que se fazia sentir naquele dia) do World Trade Centre.
Cada vez que vejo os aviões a embater nas torres lembro-me de uma história que me contaram quando estive em Cuba.
Em 25 de Janeiro de 1898, o couraçado americano Maine encontrava-se ancorado em Cuba, então uma colónia espanhola, perto do porto de Havana. No dia anterior, tinha havido uma recepção no navio às autoridades espanholas, que decorrera num ambiente cordial.
Subitamente, uma gigantesca explosão vinda de baixo, abriu um grande rombo parte da frente do casco, e o navio afundou-se rapidamente no porto. A maior parte da tripulação do navio dormia na parte da frente, e não conseguiu escapar ao afundamento.
Tripulações de navios espanhóis próximos lançaram barcos salva-vidas e acorreram em auxílio. Os oficiais e tripulações espanhóis fizeram todo o possível para acudir e salvar os pobres tripulantes do Maine.
Balanço final: 254 marinheiros morreram e mais 59 ficaram feridos. Dois morreram pouco depois.
Para os jornais americanos, não havia dúvidas quanto aos culpados: os espanhóis tinham cobardemente atacado o couraçado americano. O New York Journal de Randof Hearst até publicou desenhos de como os espanhóis tinham amarrado uma mina ao casco do Maine e a tinham detonado à distância.
Entretanto, acontece uma pequena revolta dos cubanos, e os espanhóis encerraram alguns insurrectos em campos de concentração.
Nos Estados Unidos, os espanhóis foram demonizados. Os jornais mandaram centenas de repórteres, incluindo Frederick Remington, para cobrir a "resistência dos heróis cubanos contra o domínio opressivo dos espanhóis".
Já há meses os jornais americanos pintavam um quadro vívido da horrível opressão dos espanhóis, que agora estava a encerrar os cubanos em "campos de morte".
Cabeçalhos chocantes: "canibalismo espanhol", "Tortura desumana", "Guerreiras amazonas lutam pelos rebeldes".
Remington, entretanto, telegrafava ao seu chefe: "não há guerra. Peço para voltar". Seu chefe respondeu "mande as fotografias, que da guerra encarrego-me eu."
Na sequência do incidente do Maine, o congresso aprovou uma verba de 50 milhões de dólares para financiar a guerra.
"Lembrem-se do Maine!" foi o mote que deu origem à guerra Hispano-americana.
Não foi preciso passar muitos anos para se comprovar que o Maine tinha sido afundado pelos próprios americanos para causar um Casus Beli que justificasse a sua guerra de conquista das colónias espanholas.
Provavelmente estes civis eram todos terroristas e estariam implicados com as implosões das torres 1, 2 e 7 (a torre que caiu com o vento que se fazia sentir naquele dia) do World Trade Centre.
Cada vez que vejo os aviões a embater nas torres lembro-me de uma história que me contaram quando estive em Cuba.
Em 25 de Janeiro de 1898, o couraçado americano Maine encontrava-se ancorado em Cuba, então uma colónia espanhola, perto do porto de Havana. No dia anterior, tinha havido uma recepção no navio às autoridades espanholas, que decorrera num ambiente cordial.
Subitamente, uma gigantesca explosão vinda de baixo, abriu um grande rombo parte da frente do casco, e o navio afundou-se rapidamente no porto. A maior parte da tripulação do navio dormia na parte da frente, e não conseguiu escapar ao afundamento.
Tripulações de navios espanhóis próximos lançaram barcos salva-vidas e acorreram em auxílio. Os oficiais e tripulações espanhóis fizeram todo o possível para acudir e salvar os pobres tripulantes do Maine.
Balanço final: 254 marinheiros morreram e mais 59 ficaram feridos. Dois morreram pouco depois.
Para os jornais americanos, não havia dúvidas quanto aos culpados: os espanhóis tinham cobardemente atacado o couraçado americano. O New York Journal de Randof Hearst até publicou desenhos de como os espanhóis tinham amarrado uma mina ao casco do Maine e a tinham detonado à distância.
Entretanto, acontece uma pequena revolta dos cubanos, e os espanhóis encerraram alguns insurrectos em campos de concentração.
Nos Estados Unidos, os espanhóis foram demonizados. Os jornais mandaram centenas de repórteres, incluindo Frederick Remington, para cobrir a "resistência dos heróis cubanos contra o domínio opressivo dos espanhóis".
Já há meses os jornais americanos pintavam um quadro vívido da horrível opressão dos espanhóis, que agora estava a encerrar os cubanos em "campos de morte".
Cabeçalhos chocantes: "canibalismo espanhol", "Tortura desumana", "Guerreiras amazonas lutam pelos rebeldes".
Remington, entretanto, telegrafava ao seu chefe: "não há guerra. Peço para voltar". Seu chefe respondeu "mande as fotografias, que da guerra encarrego-me eu."
Na sequência do incidente do Maine, o congresso aprovou uma verba de 50 milhões de dólares para financiar a guerra.
"Lembrem-se do Maine!" foi o mote que deu origem à guerra Hispano-americana.
Não foi preciso passar muitos anos para se comprovar que o Maine tinha sido afundado pelos próprios americanos para causar um Casus Beli que justificasse a sua guerra de conquista das colónias espanholas.
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